sexta-feira, 9 de julho de 2010

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Eu paro tudo
Eu paro de pensar
Só pra ficar te olhando Televisão
Televisão de Cachorro (Pato Fu)

Foto de Patrícia Kinoshita
A televisão, presente em quase totalidade dos lares brasileiros, prova-nos ser um meio de comunicação de massa com poder inquestionável, uma vez que é presente na rotina das pessoas. Ela saiu da esfera de um bem de consumo, tornando-se elemento de valor cultural.

Isso aponta a necessidade de discutir os efeitos provenientes do bombardeio de informação, que desfoca o olhar dos telespectadores em detrimento daquilo que realmente merece atenção do grande público.

A criticidade ante aos programas televisivos não é acontecimento isolado às salas eruditas de critica de arte, ou aos nichos que renegam a televisão como forma de entretenimento e comunicação da grande massa. No próprio veículo encontramos programas que satirizam e utilizam o humor para refletir o veiculado na rede de televisão aberta. No período de pré-concepção de Controle, muito fora estudado, dentre alguns, a TV Pirata, consagrado programa humorístico da década de 80.

Durante o espetáculo, expomos ao público uma típica grade de programação de TV. O humor satírico promove a identificação dos arquétipos televisivos agora desconstruídos. Ao transportarmos a linguagem televisiva para a caixa cênica, percebemos uma reação questionadora por parte do público acerca da temática e estética exposta na televisão; contudo, sem deixar de se divertir.

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